Sente, vê o que és
Olha! Não me mintas
Estás a olhar??...Olha!
Deves...Não te queiras
Sê o que és, sim?!
Pensa, olha o que se lhe diz
Vê, sente, respira, palpa
O toque sim, é essencial
O respirar é motivador
Mas o olhar...o olhar
Fixa-nos, penetra-nos
Deixa-nos hipnotizados, quase
Que nos enfeitiça!
Distante mas verdadeiro
Diz que é a alma...nao sei
Se é ou não, mas sim algo
Transparente, como que imana lucidez
Ou mesmo intenções!
Engana sem saber, sem querer
Mas quem é que não acredita?!
Um olhar correspondido,
Um olhar maroto,
Um olhar sedutor,
Um simples olhar!
Rimo-nos, e por fim
Abraçamos o que vimos...
Sítio destinado a todos aqueles que passam a madrugada em claro, sem pregar olho e que daí saiem produtos do pensar e obras da insónia que flutuam e reflectem a essência do ser mas também a grandeza das olheiras...não deixem de apreciar este espaço de um individuo que é um bicho nocturno! enjoy and not sleep...xD
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
Ela(s)
Forte, muito forte
Dura, quase impenetrável
Responde fugazmente, quase
Sem pensar, instintivamente,
Será defesa? Não sei,
Talvez sim, talvez não
Triste não se nota,
Luta, nunca pára
Continua a lutar..
Incansável, talvez até quase
Impermeável tal capa
Mas, e porque não há
Acho eu, resistíveis
Baixa guardas, deixa-se levar
Contínua e sem desconfianças
Leve, delicada
Quase que nos ilude, tamanha franqueza
Sente-se o calor, outrora escondido
Fugaz,
Contangiante
Desconcentrante!
Simplesmente,
Apaixonante
Dura, quase impenetrável
Responde fugazmente, quase
Sem pensar, instintivamente,
Será defesa? Não sei,
Talvez sim, talvez não
Triste não se nota,
Luta, nunca pára
Continua a lutar..
Incansável, talvez até quase
Impermeável tal capa
Mas, e porque não há
Acho eu, resistíveis
Baixa guardas, deixa-se levar
Contínua e sem desconfianças
Leve, delicada
Quase que nos ilude, tamanha franqueza
Sente-se o calor, outrora escondido
Fugaz,
Contangiante
Desconcentrante!
Simplesmente,
Apaixonante
domingo, 15 de janeiro de 2012
Lados
Objectivos de vida
Esteriótipos de ser
Veículos de confusão
Sentimentos desorientados
Sem ser, sem rumo
Lados opostos
Lados sobressaídos
Lados de cada lado
Lados não são, mais que miragens
Suposições, ilusões, ões, ões, ões
Cara ou coroa
Ser ou não ser
Bem ou mal
Amar ou odiar
Viver ou morrer
Lados opostos
Lados sobressaídos
Lados de cada lado
Lados que são miragens
Mas, no final...
São lados que são apenas um
Um ser, um amor, um objectivo, uma vida
Esteriótipos de ser
Veículos de confusão
Sentimentos desorientados
Sem ser, sem rumo
Lados opostos
Lados sobressaídos
Lados de cada lado
Lados não são, mais que miragens
Suposições, ilusões, ões, ões, ões
Cara ou coroa
Ser ou não ser
Bem ou mal
Amar ou odiar
Viver ou morrer
Lados opostos
Lados sobressaídos
Lados de cada lado
Lados que são miragens
Mas, no final...
São lados que são apenas um
Um ser, um amor, um objectivo, uma vida
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Tua ou Minha
Tolinha,
Doida,
Achas mesmo?
Que eu não importo nada?!
Que eu estou bem?
E quando tu não estás cá..achas mesmo??
Saudades?
Claro que tenho!
Cada coisa que faço ou acontece
Só me faz lembrar de ti e,
De querer estar contigo!
Porque...
O que seriam das coisas
Sem ti?! Se não fossem passadas
Com a mulher amada!
Não tens vergonha? De ter
O poder de me deixar assim!
Não o disse,
Não porque não quisesse
Ou porque não interessava
Mas porque...
Não achei que fosse importante (mal visto...)
Pois o que queria,
Era ouvir a tua voz! Ouvir!
O gosto com que falas do que conheces
Parece que fiz mal...
Já te devia conhecer
Saber o que não gostas
Desculpa-me por te adorar
Por esta burrice, talvez até estupidez
...
Mas quero que saibas
Que nada te escondo
Nem tenho de o fazer
És parte de mim, da minha vida
Longe, estás longe!
Ver-te
Tocar-te
Cheirar-te
Beijar-te
Olhar-te
....
Doida,
Achas mesmo?
Que eu não importo nada?!
Que eu estou bem?
E quando tu não estás cá..achas mesmo??
Saudades?
Claro que tenho!
Cada coisa que faço ou acontece
Só me faz lembrar de ti e,
De querer estar contigo!
Porque...
O que seriam das coisas
Sem ti?! Se não fossem passadas
Com a mulher amada!
Não tens vergonha? De ter
O poder de me deixar assim!
Não o disse,
Não porque não quisesse
Ou porque não interessava
Mas porque...
Não achei que fosse importante (mal visto...)
Pois o que queria,
Era ouvir a tua voz! Ouvir!
O gosto com que falas do que conheces
Parece que fiz mal...
Já te devia conhecer
Saber o que não gostas
Desculpa-me por te adorar
Por esta burrice, talvez até estupidez
...
Mas quero que saibas
Que nada te escondo
Nem tenho de o fazer
És parte de mim, da minha vida
Longe, estás longe!
Ver-te
Tocar-te
Cheirar-te
Beijar-te
Olhar-te
....
Ele
Olha-se no espelho
Fixo, penetrante
Quase obsessivo
Não sorri, não pestaneja
Não se move, quieto
Vê-se, mas não se conhece
Não se reconhece
Nada daquilo que vê
O faz sentir seu
O faz ser ele prórpio
Não reage, nada faz
Porque nada disso lhe incomoda
O não ser o que devia ser
Isso não lhe importa
O olhar e não se ver
Porque e simplesmente
Ele não se quer ver
Não se quer conhecer
Nem saber quem ele é!
É melhor assim...
Sem dor, sem sofrimento
Sem mágoa, sem angústia
Sem nada...
E assim, cobrindo, continua
O espelho da sua vida
Fixo, penetrante
Quase obsessivo
Não sorri, não pestaneja
Não se move, quieto
Vê-se, mas não se conhece
Não se reconhece
Nada daquilo que vê
O faz sentir seu
O faz ser ele prórpio
Não reage, nada faz
Porque nada disso lhe incomoda
O não ser o que devia ser
Isso não lhe importa
O olhar e não se ver
Porque e simplesmente
Ele não se quer ver
Não se quer conhecer
Nem saber quem ele é!
É melhor assim...
Sem dor, sem sofrimento
Sem mágoa, sem angústia
Sem nada...
E assim, cobrindo, continua
O espelho da sua vida
Algo
Vagueias pela rua
Deambulas
Deixas que tudo te invada
Sorris, disfarças, finges
Proteges-te
Tudo passa por ti
Como se de um filme se trata-se
Onde tu fazes parte dela
Mas não o podes
Nem o consegues parar nem mudar
Sentes-te preso
Não sabes o que é
Só sabes que te incomoda
Te deixou mal
Te agonia
Pensas, desesperas
Voltas a pensar, entristeces
Algo te consome e é,
Como se não o conseguisses combater
Nem derrotou
Mas como?
Não sabes o que é
Nem se é algo ou alguma coisa
Ou até mesmo...
Alguém...
Posto isto, e
Sem mais nada que possas fazer
Resta-te,
Sentar na secretária
E escrever...
Deambulas
Deixas que tudo te invada
Sorris, disfarças, finges
Proteges-te
Tudo passa por ti
Como se de um filme se trata-se
Onde tu fazes parte dela
Mas não o podes
Nem o consegues parar nem mudar
Sentes-te preso
Não sabes o que é
Só sabes que te incomoda
Te deixou mal
Te agonia
Pensas, desesperas
Voltas a pensar, entristeces
Algo te consome e é,
Como se não o conseguisses combater
Nem derrotou
Mas como?
Não sabes o que é
Nem se é algo ou alguma coisa
Ou até mesmo...
Alguém...
Posto isto, e
Sem mais nada que possas fazer
Resta-te,
Sentar na secretária
E escrever...