domingo, 4 de dezembro de 2011

Contra Mão

Vivo desorientado, sem rumo
Sozinho, no deserto escondido
Trépido, em mim sem nada
Confuso, bloqueado
Sigo assim, entre espadas e
Paredes, sem solução...

Perdão?! Soluções sim! mas
Difíceis, muito, quase impossíveis
Não tens paz nem sossego, nada
Te corre de feição, mas és
Um optimista! Sentimentalista nato

Mas, pouco expressivo, pouco evidente
As palavras traduzem o teu ser, a tua alma
Fluis mais rapidamente de contra um não, do que
Contra o palco e o público da vida
O papel é o teu chão, o teu suporte, e a
Tinta o teu coração, a tua mente, a tua ilusão...

Vives como podes e sem poder, desconcentrado
Sem rumo, distante!
Omnipresente, confiante!!!
Vives!...Em contra mão

Sem comentários:

Enviar um comentário