domingo, 2 de fevereiro de 2014

Angústia Desempregada

Dor invisível, não dói
Penetra tua alma, não dói
Dor que não é só tua, é
De todos os que te amam!

Deambulas pelas ruas, cidades
Não sabes p'ra onde vais
Perdeste a noção de futuro
Tão repetitivo! Porque não sais?

Fugir não é destino
Ficar não é vida
Impasse de perdição
Mói, angústia coração

Lutas até que não possas mais
Lutas, sem armas que cheguem
Desarmado, incapaz
Ainda sob a alçada de uns pais

Pais sem norte, corrói-se por dentro
Leva-te a alma, o pensamento
Desespero escondido...
Olhas, sentes-te perdido...

Palavras nada são, escritas nada valem
Pensamento esquecidos
Valores se vão, poderes se vêem
Obscurecidas, obscurecidos...

Angústia dependente, sem que se empregue,
Já desempregada...

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